sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

A surrealidade do banal

A barriga cresce bem rapidamente.
E quanto mais cresce maior é o dilema.
Mudanças acontecem, seu corpo se transforma
Não tão quanto seus planos e sonhos.

Os planos cedem lugar à indecisão:
Agora o futuro não é tão “charmoso”;
Na verdade, ele já começou
E exige respostas e atitudes imediatas.

Sonhar sempre lhe fora inerente,
Fazia parte de sua realidade.
Mas hoje, tudo é diferente,
Pois outra pessoa mudara essa fantasia.

O fantástico era mais que adjetivo:
Intrínseco, gerava alegria e espontaneidade.
A surrealidade agora dá lugar
À improvisação e à banalidade.

Banal, nem sabe o que significa!
Mas coisa boa imagina não ser.
Até porque sua imaginação
Perdera espaço em meio ao real.

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